 
                A vitamina D é um nutriente imprescindível para a saúde das pessoas. Ela é importante principalmente para o funcionamento dos músculos e dos ossos, mas está presente em uma variedade de outros processos. Se por um lado é de conhecimento das pessoas a importância da vitamina D para o desempenho do corpo, por outro, ainda existem muitas dúvidas sobre suplementação e consumo. Uma das grandes dúvidas é: será que vitamina D tem relação direta com oscilações de peso? Para esclarecer essa e outras questões, preparamos este conteúdo especial para falar sobre os mitos e verdades da vitamina D. Acompanhe!
 
                A vitamina D é considerada um hormônio do tipo esteroide que regula genes, influenciando na proliferação celular, desempenho muscular e no metabolismo energético. Com isso, os níveis da vitamina no organismo variam de acordo com a faixa etária e possíveis doenças associadas que requerem maior ou menor concentração. Para níveis terapêuticos, o uso de doses elevadas de vitamina D tem sido utilizada para tratar doenças autoimunes, em especial a esclerose múltipla, vitiligo, inflamação intestinal, artrite reumatoide e diabetes tipo 1. Com isso, dentro desse grupo, estudos evidenciam a eficácia e segurança da suplementação de vitamina D com doses elevadas. No entanto, a literatura aponta para alguns riscos da superdosagem de vitamina D, causada pela ingestão inadequada de suplementos, sem a recomendação e supervisão médica, que pode desencadear na intoxicação e até mesmo ao desenvolvimento de cálculos renais.
 
                Doses recomendadas: Vitamina D na saúde das Mulheres pós-menopausadas em tratamento para Osteoporose De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), “as fraturas osteoporóticas são comuns e representam um grave problema de saúde pública entre as mulheres pós-menopausadas” [1]. Eis que a osteoporose é uma doença caracterizada pela desordem na remodelação óssea, no qual leva a uma deterioração deste tecido, e, consequentemente, ao risco de fraturas. Com isso em mente, é dado que com a entrada no período do climatério, as mulheres enfrentam uma insuficiência hormonal estrogênica, resultando na perda de DMO (Densidade Mineral Óssea) de forma acentuada [2]. Nesse contexto, destacamos a importância da presença da vitamina D, pois é dela a única fonte do aumento da calcemia fora o osso. Este, pela ausência dos estrógenos sofre uma deterioração durante o predomínio do PTH (baixa calcemia).
 
                Vitamina D durante a Gestação: Quais os benefícios? Evidências disponíveis têm sugerido que a suplementação de vitamina D durante a gravidez poderia evitar complicações nesse período, bem como ser um agente possível de melhorar a saúde das mães e dos bebês [1]. Estudos epidemiológicos têm observado que existe uma alta prevalência de níveis insuficientes ou deficientes de vitamina D em gestantes e lactantes. [3]
 
                A vitamina D é um hormônio essencial para a metabolização do cálcio no organismo, uma vez que garante que os níveis séricos do mineral estejam adequados. A hipovitaminose D, quadro a qual existe uma deficiência do nutriente no sangue, pode levar a diversos distúrbios ósseos desde a primeira fase da vida até a velhice.
 
                De acordo com a segunda edição da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), já são quase 27% de obesos com mais de 20 anos em 2019. Sendo a obesidade uma das condições clínicas, frequentemente, associadas à deficiência de vitamina D [1].