O papel da vitamina D no tratamento do transtorno depressivo maior: uma revisão sistemática
A presente revisão sistemática investigou a relação entre os níveis séricos de 25-hidroxivitamina D (25(OH)D) e a depressão, analisando a eficácia da suplementação de vitamina D no alívio dos sintomas depressivos. A análise de 70 estudos, selecionados entre 13.976 registros publicados entre 2008 e 2024, indicou uma associação inversa entre os níveis de 25(OH)D e o risco e gravidade da depressão, com a suplementação de vitamina D mostrando efeitos benéficos na melhora dos sintomas. Os achados sugerem que a vitamina D pode atuar como uma terapia adjuvante no manejo do transtorno depressivo maior, embora mais estudos robustos sejam necessários para confirmar essa relação.
Leia na íntegra: https://www.mdpi.com/1424-8247/18/6/792
Efeitos da co-suplementação de probióticos e vitamina D no índice de enxaqueca, qualidade de vida e estresse oxidativo em adultos com enxaqueca: um ensaio clínico randomizado triplo-cego
O ensaio clínico paralelo, randomizado, triplo-cego e controlado por placebo avaliou o efeito da co-suplementação de probióticos multiespécies (4,5 × 10¹¹ UFC/dia) e vitamina D (50.000 UI a cada duas semanas) durante 12 semanas em 72 adultos de 18 a 55 anos, com diagnóstico de enxaqueca. Os participantes foram divididos em dois grupos iguais, N= 36, recebendo suplementação ativa ou placebo. Foram avaliados o índice de enxaqueca (IM), a qualidade de vida específica da enxaqueca (MSQoL), pressão arterial, medidas antropométricas e biomarcadores bioquímicos, incluindo 25-hidroxivitamina D, óxido nítrico (NO), malondialdeído (MDA), estado oxidativo total (TOS), capacidade antioxidante total (TAC) e catalase (CAT), no início e após as 12 semanas de intervenção. O grupo que recebeu probióticos e vitamina D apresentou aumento significativo nos níveis séricos de vitamina D (p < 0,001) e redução maior no IM (-30,11 ± 6,95 vs. -11,97 ± 3,05; p = 0,01) em relação ao placebo, além de uma diferença marginal na alteração dos níveis de NO (p = 0,05). Os resultados sugerem que a co-suplementação pode melhorar os sintomas da enxaqueca e o estresse oxidativo, mas são necessários mais estudos para entender os mecanismos envolvidos.
Leia na íntegra:
https://link.springer.com/article/10.1007/s00394-025-03687-w