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Boletim de vitamina D | Ginecologia e Obstetrícia | Julho

Evidências convergentes que relacionam o status neonatal da vitamina D e o risco de distúrbios do neurodesenvolvimento: um estudo de caso-coorte dinamarquês
Em uma grande coorte realizada na população da Dinamarca, n = 88.764, quem as concentrações mais elevadas de 25(OH)D foram significativamente associadas a um risco reduzido de TEA e esquizofrenia. Além disso, análises genéticas e de randomização mendeliana apoiaram uma relação causal entre concentrações mais baixas de 25(OH)D e proteína de ligação a vitamina D e maior risco de TDAH. Tais achados reforçam a hipótese de que níveis adequados de vitamina D no período neonatal podem ter um papel protetor contra o desenvolvimento de diversos transtornos do neurodesenvolvimento.
Leia na íntegra: 
https://www.thelancet.com/journals/lanpsy/article/PIIS2215-0366(25)00099-9/abstract

A suplementação de vitamina D em altas doses durante a gravidez de mulheres com IMC elevado pré gestacional, melhora o aumento induzido pela obesidade no nível de IL-1β materno sem afetar o aumento induzido pela obesidade na IL-6 e MCP
O presente estudo é um desdobramento do ensaio clínico GRAVIT-D, que investigou os efeitos da suplementação de vitamina D em diferentes doses durante a gravidez. Foram administrados 400 UI e 3.600 UI/dia, iniciadas entre as semanas gestacionais 11 e 16, sobre marcadores inflamatórios em gestantes com sobrepeso ou obesidade. Observou-se que um IMC pré-gestacional elevado esteve associado ao aumento das citocinas inflamatórias IL-6, MCP-1 e IL-1β no terceiro trimestre, independentemente da dose de vitamina D administrada. Contudo, apenas a IL-1β foi significativamente reduzida com a suplementação de 3.600 UI/dia quando avaliado no terceiro trimestre, sugerindo que doses mais altas de vitamina D podem atenuar parcialmente a inflamação associada à obesidade gestacional. Apesar disso, IL-6 e MCP-1 não responderam ao aumento da vitamina D. Os achados reforçam a importância de investigar doses ideais de suplementação em gestantes vulneráveis à deficiência de vitamina D e os possíveis impactos na saúde materna e fetal.
Leia na íntegra: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0960076025000706#sec0050

Deficiência de vitamina D e sua associação com parto prematuro de janeiro de 2016 a março de 2024: oito anos de efeito
Na análise retrospectiva de 15.506 gestantes foi observado que níveis mais baixos de 25-hidroxivitamina D durante a gravidez foram significativamente associados ao parto prematuro. Mulheres que deram à luz antes de 37 semanas apresentaram concentrações médias de 25(OH)D de 30,4±17,4 ng/mL, enquanto aquelas que pariram com 37 semanas ou mais tiveram níveis médios de 34,8±17,3 ng/mL (diferença média de -4,4 ng/mL; IC 95%: -5,23 a -3,62; p < 0,0001). A diferença foi ainda mais acentuada entre gestantes que deram à luz antes de 32 semanas (26,3±14,9 ng/mL) em comparação às que pariram com 32 semanas ou mais (34,4±17,4 ng/mL), com diferença média de 8,2 ng/mL (IC 95%: 6,43 a 9,94; p < 0,0001). Esses achados reforçam a importância de monitorar e garantir níveis adequados de vitamina D como estratégia potencial para reduzir a incidência de partos prematuros.
Leia na íntegra:  https://journals.lww.com/greenjournal/abstract/2025/06001/vitamin_d_deficiency_and_its_association_with.201.aspx

Suplementação de vitamina D durante a gravidez e estado de vitamina D materno e neonatal em ≤32 semanas de gestação: estudo de coorte observacional prospectivo romeno
O presente estudo prospectivo avaliou o status da vitamina D em 146 mães que deram à luz prematuramente em ≤ 32 semanas. Foi revelado uma prevalência de deficiência grave 25(OH)D <10 ng/mL, em 19,86% das mães e 16,46% dos bebês, deficiência 25(OH)D <20 ng/mL em 55,48% das mães e 58,53% dos bebês, e insuficiência 25(OH)D entre 20–29 ng/mL em 23,97% das mães e 25,61% dos bebês. Apenas 43,15% das mães usaram multivitamínicos com vitamina D e 10,96% fizeram suplementação específica, com dose mediana de 800 UI/dia por 4 meses. O status de vitamina D materno quanto o neonatal foram correlacionados com a duração e a dose de vitamina D utilizada para suplementação durante a gestação. A correlação entre níveis maternos e neonatais foi significativa (r = 0,684, r2 = 0,468, p < 0,001, B = 0,62). Apenas a ausência de suplementação de vitamina D (na forma de multivitamínico ou suplementos específicos de vitamina D) foi comprovada como fator de risco independente para deficiência de vitamina D. Os achados indicam a necessidade de melhorar a suplementação de vitamina D em gestantes prematuras. Mesmo com recomendações nacionais, menos da metade das mães utilizaram suplementos com vitamina D durante a gestação.
Leia na íntegra: https://www.mdpi.com/2227-9067/12/6/682

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