Deficiência de vitamina D materna e funções cognitivas: uma história sem fim
Revisão narrativa sobre os impactos da deficiência de vitamina D durante a gestação no desenvolvimento neural e cognitivo dos filhos. O artigo destaca os mecanismos epigenéticos envolvidos, as alterações morfológicas e funcionais relacionadas e as patologias envolvidas, com destaque para transtorno de hiperatividade e autismo.
Status vitamina D e performance cognitiva em idosos não institucionalizados: uma meta-análise de dose-resposta de estudos observacionais
Os autores promoveram um levantamento de estudos observacionais que acompanharam níveis de 25(OH)VitD e parâmetros globais de cognição e memória, incluindo 38 artigos. O resultado encontra uma curva não linear entre os níveis de vitamina D e performance cognitiva, principalmente em indivíduos maiores que 65 anos. O nível sérico mínimo recomendado foi de 24ng/mL.
Existe relação entre natimortos e baixos níveis de vitamina D na população? Um estudo de seguimento bi-nacional sobre fortificação de vitamina D.
Estudo de coorte conduzido na Finlândia e Suécia incluindo todos os registros de nascimento (vivos ou natimortos) no período de 1994 a 2021. As incidências de natimorto foram comparadas entre os períodos pré-fortificação e pós-fortificação alimentar com vitamina D de ambos os países. Na Finlândia a fortificação foi incremental (2003 e 2009) enquanto na Suécia ocorreu em fase única (2008). Clique abaixo para ver a conclusão do estudo.
Os efeitos da suplementação de vitamina D3 nos primeiros 2 anos de vida na incidência de sintomas psiquiátricos posteriores (entre 6 e 8 anos de idade): um ensaio clínico randomizado.
Ensaio clínico randomizado conduzido na Finlândia incluiu 987 crianças randomizadas em dois grupos (400UI/dia e 1200UI/dia) de vitamina D3, durante as idades de 2 meses a 2 anos de vida. No seguimento de longo prazo, foram analisadas 346 crianças entre 6 a 8 anos de idade através de questionário CBCL. A conclusão aponta que o grupo suplementado com dose maior tem menor risco de apresentar sintomas internalizantes como ansiedade, depressão e isolamento social.
Níveis de vitamina D e o risco de bexiga hiperativa: uma revisão sistemática e meta-análise
Revisão sistemática incluindo 13 artigos correlacionando os níveis de vitamina D sérica e a incidência de bexiga hiperativa e incontinência urinária. A conclusão aponta que a deficiência de vitamina D aumenta o risco de ambas as doenças e que a suplementação reduz o risco de incontinência urinária.