A maior causa da deficiência de vitamina D é a falta de exposição solar. Em alguns casos, distúrbios também podem ocasionar a deficiência que, se for prolongada, pode causar doenças.
Seja em adultos, crianças ou bebês, é importante fazer a suplementação de vitamina D para manter os níveis desejáveis e evitar problemas futuros.
Mas, afinal, por que é importante avaliar os níveis baixos de vitamina D? E quais são os sinais de que o seu corpo está precisando de suplementação para repor essa vitamina? Entenda!
As funções da vitamina D
A vitamina D é sintetizada em sua maioria pela pele, por meio da exposição solar, e fica armazenada principalmente no nosso fígado. Sua metabolização para a forma ativa ocorre principalmente pelo fígado e rins. Sua forma ativa promove a absorção de cálcio e fósforo pelo intestino, além de outras funções importantes para o nosso organismo.
Vale lembrar que a ativação da vitamina D depende da exposição solar e, atualmente, por questões de saúde e até mesmo de cotidiano, não conseguimos nos expor ao sol em quantidades suficientes. Assim, pode ser necessário a sua suplementação.
A vitamina D é essencial para formação, crescimento e reparação dos ossos, pois atua no processo de absorção de cálcio e fósforo e também no processo de absorção desses minerais pelos ossos, por isso é tão importante manter a quantidade de vitamina D dentro dos níveis ideais no organismo.
A deficiência da vitamina D
Os baixos níveis de vitamina D ocorrem com frequência em pessoas ao redor do mundo. O nosso cotidiano agitado, a nossa alimentação irregular (quem não gosta de um fast-food?) e outros fatores como predisposição genética, cirurgias bariátricas, menopausa, avanço da idade, entre outros, podem ser considerados fatores importantes que causam essa deficiência.
As causas da deficiência
Conforme falamos anteriormente, uma das principais causas da deficiência de vitamina D é a exposição solar insuficiente ou inadequada. Isso acontece quando as pessoas ficam pouco tempo ao ar livre, devido ao nosso cotidiano, por exemplo, ou até mesmo a restrições por questões de saúde da pele.
No caso dos bebês, eles precisam de uma atenção especial quanto aos níveis de vitamina D, justamente porque o leite materno, apesar de ser uma fonte rica de nutrientes, contém apenas uma pequena concentração dessa vitamina, o que não é suficiente para manter os níveis desejados. Mais um motivo para as crianças serem expostas à luz solar frequentemente. O famoso banho de sol recomendado pelas vovós é um ótimo conselho neste sentido, já que nessa fase, as células estão se multiplicando e há um crescimento acelerado do corpo. Além disso, alguns sistemas, como o ósseo e o imunológico, ainda estão em formação e de forma acelerada.
Existem pessoas que sofrem com a síndrome da má absorção. Ou seja, pessoas em que a vitamina não é absorvida da forma ideal pelo intestino. Alguns medicamentos também podem interferir na absorção da vitamina D, como os corticoides. Algumas pessoas, como obesos, mulheres na menopausa, idosos, entre outros, também podem apresentar má absorção e inadequação desta vitamina.
No caso de pessoas com doenças renais ou hepáticas, elas são propensas a deficiências desta vitamina pelo funcionamento inadequado destes órgãos, resultando então na deficiência.
Como prevenir a deficiência?
Os médicos recomendam a exposição à luz solar, sem proteção, com o máximo do corpo exposto por um período de pelo menos 15 minutos, pelo menos três vezes por semana, no horário próximo ao meio-dia. Cabe cautela, para que não ocorra possíveis doenças de pele devido a exposição ao sol.
Pessoas mais velhas devem ser aconselhadas a ficar um pouco no sol todos os dias, pois podem precisar de mais tempo para absorver a vitamina, sempre com cautela.
Lembre-se! Os médicos não recomendam que a exposição solar seja prolongada, já que o sol aumenta o risco de desenvolver câncer de pele e outras doenças. Por isso tome cuidado e converse com seu médico, pois a suplementação pode ser considerada no seu tratamento.
Como aumentar os níveis de vitamina D no corpo?
1. Nada melhor e mais simples do que a exposição solar.
2. Tente incluir na sua rotina alguns minutinhos de luz do sol.
3. Você pode, por exemplo, aproveitar para fazer uma caminhada pela manhã.
4. Ou dar uma voltinha e espairecer ao longo do dia.
5. Para tornar a tarefa mais prazerosa, você pode criar uma playlist com 15 minutos de músicas que você gosta.
6. Ou dedicar esse tempo para ler um trecho de um livro no banco da praça ou do jardim.
7. Importante: use roupas que deixem partes do corpo expostas, como braços e pernas, por exemplo.
8. Evite se expor ao sol nos horários mais quentes do dia, quando há maior emissão de raio ultravioleta.
Conheça os 5 sinais de vitamina D baixa
Somente um exame laboratorial pode atestar a falta de vitamina D, mas alguns indícios podem ser percebidos no dia a dia e compartilhados com seu médico para que ele avalie sua saúde:
1. Fraqueza
Um dos sinais mais claros da deficiência de vitamina D é a fadiga e cansaço fora do normal.
2. Dores musculares
As dores musculares, na coluna e o desconforto nas articulações podem ser sinais de alerta para os níveis baixos de vitamina D no organismo.
3. Fragilidade óssea
Pode provoca fragilidade óssea, particularmente na coluna vertebral, nos ossos da bacia e nas pernas. As zonas afetadas são dolorosas ao tato e podem ocorrer fraturas com maior facilidade. Em idosos, fraturas ósseas, especialmente do quadril, podem ocorrer após um leve choque ou de uma pequena queda.
4. Espasmos
Bebês podem apresentar espasmos musculares caso possua baixos níveis de vitamina D. A mãe durante a gestação deve manter seus níveis dessa vitamina adequados para que o bebê não tenha níveis insuficientes durante o nascimento.
5. Alterações no desenvolvimento de crianças
Crianças, por estarem em fase de crescimento, pode apresentar deficiências de crescimento e problemas ósseos e/ou dentários quando apresentam baixos níveis de vitamina D.
Suplementação de vitamina D
Ao perceber qualquer dos sintomas que vimos anteriormente, é preciso procurar o médico e fazer exames para atestar a insuficiência da vitamina. A partir daí, pode ser recomendado iniciar o tratamento de suplementação da vitamina D, além de fazer exposição solar diária. Para alguns quadros específicos, o uso de vitamina D pode ser importante, mesmo com hábitos de exposição solar adequados.
Atualmente existem diversas dosagens que permitem que cada pessoa ingira as quantidades recomendadas pelo médico, de forma prática e eficaz. As formas disponíveis também são diferentes: gotas, cápsulas, comprimidos e até pastilhas de goma.
Você sabe como andam seus níveis de vitamina D?