Associações longitudinais entre níveis de vitamina D e marcadores de risco cardiometabólicos entre crianças e adolescentes.
Artigo do The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism/Endocrine Society utilizou dados do estudo de coorte europeu IDEFICS, incluindo mais de 2mil crianças e adolescentes com ao menos 1 aferição de 25(OH)VitD, relacionando com marcadores de risco cardiovascular como perfil lipídico, pressão arterial e resistência insulínica. Após os ajustes de grupo, os níveis séricos de vitamina D foram inversamente relacionados com PAS, PAD, glicemia de jejum, HOMA-IR e triglicérides.
Existe relação entre natimortos e baixos níveis de vitamina D na população? Um estudo de seguimento bi-nacional sobre fortificação de vitamina D.
Estudo de coorte conduzido na Finlândia e Suécia incluindo todos os registros de nascimento (vivos ou natimortos) no período de 1994 a 2021. As incidências de natimorto foram comparadas entre os períodos pré-fortificação e pós-fortificação alimentar com vitamina D de ambos países. Na Finlândia a fortificação foi incremental (2003 e 2009) enquanto na Suécia ocorreu em fase única (2008). A conclusão aponta que o aumento da fortificação alimentar de vitamina D está associada com 15% de redução em natimortos.
Os efeitos da suplementação de vitamina D3 nos primeiros 2 anos de vida na incidência de sintomas psiquiátricos posteriores (entre 6 e 8 anos de idade): um ensaio clínico randomizado.
Ensaio clínico randomizado conduzido na Finlândia incluiu 987 crianças randomizadas em dois grupos (400UI/dia e 1200UI/dia) de vitamina D3, durante as idades de 2 meses a 2 anos de vida. No seguimento de longo prazo, foram analisadas 346 crianças entre 6 a 8 anos de idade através de questionário CBCL. A conclusão aponta que o grupo suplementado com dose maior tem menor risco de apresentar sintomas internalizantes como ansiedade, depressão e isolamento social.
A vitamina D tem papel na puberdade precoce? Meta-análise
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Revisão sistemática com meta-análise envolvendo 15 estudos avaliou as diferenças nas concentrações de vitamina D entre indivíduos portadores de puberdade precoce e controles sem a patologia. A conclusão evidencia uma associação entre baixos níveis de vitamina D e a presença de puberdade precoce.
Deficiência de vitamina D em adolescentes com obesidade - Metabolismo alterado ou fatores ambientais?
Estudo transversal que analisou níveis de 25(OH)VitD comparando 259 adolescentes com obesidade, 249 adolescentes com obesidade severa e 251 adolescentes saudáveis. As maiores deficiências foram encontradas nos grupos portadores de obesidade vivendo em área urbana. Os fatores ambientais (sedentarismo e baixa exposição solar) foram os mecanismos mais relacionados.