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Boletim Vitamina D | Últimas Atualizações - Abril

  • Estudos publicados entre 04/03/2023 a 10/03/2023:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9728789/pdf/bvac171.pdf  – Em um estudo transversal, multicêntrico em adultos no Brasil (n= 1004), realizado por um período de 3 meses consecutivos encontrou uma alta prevalência de deficiência de vitamina D observada durante o verão em indivíduos saudáveis, indicando que o Brasil é uma área de risco para deficiência, com prevalência próxima a de países europeus.

https://www.medscape.com/viewarticle/989137?ecd=wnl_sci_tech_230308_MSCPEDIT&impID=5223858&icd=login_success_email_match_norm –  Em uma publicação recente do Medscape foi revisado um grande estudo de coorte prospectivo (n= 12.388) que investigou o potencial da suplementação de vitamina D na prevenção ou retardo da demência. Os resultados foram positivos, porém ainda se trata de um estudo inicial com limitações.

  • Estudos publicados entre 18/03/2023 a 24/03/2023:

https://alz-journals.onlinelibrary.wiley.com/doi/pdfdirect/10.1002/dad2.12404?download=true – Um estudo longitudinal avaliou 12.388 idosos sem demência para avaliar a associação entre suplementação de vitamina D e demência incidente. Os participantes foram divididos em grupo D+ com exposição inicial a qualquer suplemento de vitamina D (n= 4.637), e D- sendo aqueles sem qualquer exposição durante todas as visitas antes do diagnóstico de demência (n= 7.751). Ao final, concluíram que a exposição à vitamina D foi associada a uma maior sobrevida livre de demência e menores taxas de incidência de demência ao longo de 10 anos.

https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/58185/42413 – Com objetivo de estimar a prevalência de inadequação na ingestão de vitamina D, cálcio e zinco em indivíduos com câncer, foi conduzido um estudo observacional, transversal e prospectivo, incluindo adultos e idosos com câncer (n=69). O estudo mostrou que a população exibiu uma alta prevalência de inadequação de vitamina D (mais de 50%), cálcio (maior que 75%) e zinco (35,94% nas mulheres e 52,39% nos homens). Este achado indica a relevância de se traçar estratégias para otimizar o suprimento nutricional destes micronutrientes em indivíduos com o câncer já instalado.

  • Estudos publicados entre 24/03/2023 a 31/03/2023:

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0264410X23003419 – Um RCT com mulheres voluntárias que receberam duas doses da vacina contra a COVID-19 fora dividido em grupo D (n=14), que recebeu 150.000 UI/dia de vitamina D, e grupo C (n=14) que não recebeu a suplementação. Ao final, observou-se que o uso de vitamina D aumentou significativamente os níveis séricos de IgG em relação aos que não usaram vitamina D, dependendo da duração e, a longo prazo, observou-se que o estudo permaneceu acima da linha de base. Foi determinado que existe uma correlação positiva e significativa entre a última medição dos níveis séricos de IgG e 25(OH) vitamina D durante o uso de vitamina D.

  • Estudos publicados entre 31/03/2023 a 10/04/2023:

https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0002916523463046 – Efeito da concentração média de 25(OH)D intra ensaio no risco de diabetes por raça e peso: uma análise auxiliar no corte de estudo randomizado D2d:

Um ensaio clínico randomizado com pré-diabéticos estudou os efeitos da vitamina D diária 4000 UI vs. placebo sobre o risco de diabetes (acompanhamento mediano de 2,5 anos). Foram incluídos participantes asiáticos (n=130), negros (n=616) e brancos (n=1616). Em comparação com aqueles com concentrações mais baixas, os participantes com IMC basal < 40 kg / m2 que atingiram concentrações médias de 25(OH)D ≥ 40 ng/mL tiveram um risco de diabetes significativamente reduzido. Não houve efeitos significativos de interação por raça ou IMC.

  • Estudos publicados entre 10/04/2023 a 14/04/2023:

https://www.mdpi.com/2077-0383/12/7/2750 – Resultados psicológicos e qualidade de vida de pacientes com fibromialgia com suplementação de vitamina D - uma meta-análise

Com o objetivo de investigar se a suplementação de vitamina D pode melhorar o bem-estar psicológico e a qualidade de vida em pacientes com fibromialgia, foi realizado uma meta-análise na qual incluiu 8 estudos, totalizando 694 participantes. Ao final, o trabalhou demonstrou que a vitamina D é uma intervenção segura, bem tolerável e alternativa para melhorar os resultados psicológicos e a qualidade de vida em pacientes com fibromialgia. No entanto, para confirmar as implicações clínicas desses achados, são necessários estudos futuros com amostras maiores, controlando possíveis fatores de confusão e com acompanhamento de longo prazo.

  • Estudos publicados entre 14/04/2023 a 24/04/2023:

https://www.mdpi.com/1424-8247/16/5/637 - Calcifediol: Por que, Quando, Quanto?

Nos últimos anos, a administração de calcifediol (25(OH)D3), o precursor direto da forma biologicamente ativa da vitamina D3, como suplementação oral de vitamina D, tem crescido progressivamente. Ao explorar e esclarecer os questionamentos relacionados ao calcifediol e o possível uso desse metabólito da vitamina D como um suplemento para o tratamento de pessoas com maior risco de hipovitaminose D, a revisão recém-publicada aborda os potenciais benefícios médicos de algumas ações biológicas peculiares do calcifediol, discutindo os possíveis cenários clínicos específicos nos quais a ingestão oral de calcifediol pode ser mais eficaz para restaurar os níveis séricos corretos de 25(OH)D3 .

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