Prevalência de deficiência de vitamina D e sua associação com resultados obstétricos adversos entre mulheres grávidas em Uganda: um estudo transversal
O estudo transversal teve como objetivo determinar a prevalência de deficiência de vitamina D entre mulheres grávidas em Uganda, assim como suas associações com características maternas e resultados adversos. Realizado em um hospital de referência em Kampala, incluiu 351 mulheres grávidas com idade acima de 18 anos, que tinham gestação intrauterina única e idade gestacional acima de 26 semanas. A prevalência de deficiência de vitamina D, definida como níveis séricos inferiores a 20 ng/mL, foi de 40,2%. A deficiência foi associada a distúrbios hipertensivos na gravidez, incluindo hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia, além de aumentar o risco de partos prematuros e bebês com baixo peso ao nascer. O estudo destaca a necessidade de monitorar e tratar a deficiência de vitamina D em gestantes para melhorar os desfechos materno-fetais.
Leia mais: https://bmjopen.bmj.com/content/15/1/e089504
P1254 O impacto da suplementação de vitamina D nos resultados clínicos da doença inflamatória intestinal: uma análise de descontinuidade de regressão
Este estudo investigou o impacto da suplementação de vitamina D em pacientes com Doença Inflamatória Intestinal (DII), analisando dados de uma coorte retrospectiva da Administração de Saúde de Veteranos dos Estados Unidos entre 2000 e 2024. A pesquisa incluiu pacientes com prescrição de vitamina D dentro de três meses após dosagem sérica de vitamina D. Os resultados mostraram que a suplementação de vitamina D, especialmente em níveis próximos ao limite de 30 ng/mL, reduziu o risco da necessidade de uso de corticosteroides em 36%. Embora também tenham sido observadas tendências de redução em visitas ao pronto-socorro e hospitalizações, estas não foram estatisticamente significativas. O estudo destaca a utilidade da vitamina D como uma terapia adjuvante acessível e de baixo custo no tratamento da DII, reforçando a necessidade de mais estudos para confirmar esses achados e otimizar estratégias de dosagem.
Leia mais: https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/19/Supplement_1/i2269/7972045
Modelagem farmacocinética da exposição pré-natal à vitamina D e o impacto na asma e na função pulmonar dos filhos
O atual estudo avaliou a relação entre a exposição gestacional à 25-hidroxivitamina D (25[OH]D) e os resultados respiratórios na prole, utilizando dados de 2 grandes ensaios clínicos randomizados. A pesquisa incluiu 1.319 pares de mãe-filho e avaliou a asma e chiado aos 3 e 6 anos, bem como a função pulmonar aos 6 e 8 anos. Os resultados mostraram que a maior exposição gestacional à 25(OH)D, medida pela área sob a curva (AUC), estava negativamente associada à asma/sibilos (aOR = 0,75 aos 3 anos, e aOR = 0,83 aos 6 anos) e positivamente associada a melhores medidas de função pulmonar, como volume expiratório forçado em um segundo, e capacidade vital forçada . Esses achados sugerem que uma maior exposição à 25(OH)D durante a gestação está associada a uma menor incidência de problemas respiratórios na infância e a uma melhor função pulmonar.
Leia mais: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0753332225000538
Efeito da suplementação de vitamina D e probióticos vaginais na fertilidade em mulheres com falha recorrente de implantação: um ensaio clínico randomizado
O presente ensaio clínico randomizado avaliou os efeitos de probióticos vaginais e suplementação de vitamina D na fertilidade de 112 mulheres com falha recorrente de implantação de embrião e afilamento de endométrio. As participantes foram divididas em quatro grupos: Probióticos; Vitamina D; Probióticos + Vitamina D; Controle. O grupo que recebeu a terapia combinada (Probióticos + Vitamina D) apresentou a maior taxa de gravidez (46,4%), significativamente superior aos grupos de probióticos (14,2%, p = 0,008), vitamina D (17,8%, p = 0,002) e controle (10,7%, p = 0,003). Além disso, apenas essa abordagem reduziu a razão Th1/Th2 (p < 0,001) e a atividade das células NK (p < 0,001), aumentando os níveis de IL-4 e TGF-β e reduzindo IFN-γ (todos p < 0,001). Os resultados sugerem que a combinação de probióticos e vitamina D pode ser uma estratégia eficaz para melhorar os resultados da fertilização in vitro em mulheres com falha recorrente de implantação.
Leia mais: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0198885925000308