Principais preditores de fertilidade: Explorando o papel da vitamina D
O estudo transversal investigou a relação entre a vitamina D e hormônios reprodutivos femininos, bem como sua capacidade de prever fertilidade em 135 mulheres férteis e inférteis. A deficiência de vitamina D foi observada em todas as mulheres inférteis. A análise multivariada mostrou que um aumento de 1 ng/mL nos níveis de vitamina D elevava em 50 vezes as chances de fertilidade (p < 0,001), com uma correlação significativa entre vitamina D e hormônio folículo estimulante. Embora indiretamente, a vitamina D foi associada à função ovariana e ao desenvolvimento folicular, porém não houve relação com a reserva ovariana.
Acesse o estudo completo em: https://www.pjms.org.pk/index.php/pjms/article/view/9774
A suplementação de vitamina D afeta seletivamente os subconjuntos de linfócitos periféricos em mulheres inférteis
O presente estudo observou o impacto da suplementação de vitamina D em subconjuntos de linfócitos em mulheres inférteis com falha recorrente de implantação de embriões ou aborto espontâneo recorrente. Foram analisadas 247 pacientes, das quais 77,33% apresentaram deficiência de vitamina D. Após a suplementação, não houve diferenças significativas em células T auxiliares, T citotóxicas, Th/Tc e células natural killer (NK), mas houve alterações significativas em CD3+, células T natural killer (NKT), linfócitos B e nos níveis de vitamina D. A suplementação reduziu os níveis de NKT, o que talvez possa beneficiar os resultados de gravidez em pacientes com falha recorrente de implantação de embriões.
Acesse o estudo completo em: https://www.dovepress.com/vitamin-d-supplementation-selectively-affects-peripheral-lymphocyte-su-peer-reviewed-fulltext-article-PPA
Como prevenir a dermatite atópica (eczema) em 2024: teoria e evidências
O presente estudo revisa a patogênese da dermatite atópica (DA) e analisa diversas intervenções preventivas, incluindo melhora da barreira cutânea, uso de probióticos, prebióticos, simbióticos, suplementação de vitamina D, ácidos graxos ômega, amamentação e imunoterapia. Observou-se que a suplementação de vitamina D durante a gravidez talvez possa promover a prevenção da DA em bebês, contudo são necessários mais estudos e pesquisas, incluindo em neonatos e crianças. As evidências sobre a eficácia dessas intervenções ainda são limitadas, assim, pesquisa aponta a necessidade de mais ensaios clínicos para fornecer diretrizes claras sobre a prevenção da DA.
Acesse o estudo completo em: https://www.jaci-inpractice.org/article/S2213-2198(24)00434-3/fulltext