Níveis séricos de vitamina D e risco de anemia ferropriva em adultos: um estudo transversal e análise de randomização mendeliana
Este estudo investigou o papel da vitamina D no diagnóstico e tratamento da anemia ferropriva (ADF) e avaliou a causalidade por meio da randomização mendeliana (RM). A análise de dados de 3.728 participantes da Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição (NHANES) revelou que níveis séricos mais altos de vitamina D estavam associados a um risco menor de desenvolver ADF, com efeito protetor particularmente forte em mulheres. A relação entre vitamina D e ADF foi não linear, e a análise de RM confirmou uma associação causal bidirecional entre os níveis séricos de vitamina D e a redução do risco de ADF. Os resultados sugerem que a vitamina D pode ser um fator importante na prevenção da anemia ferropriva.
Leia mais: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/fsn3.4746
Suplementação diária ou intermitente de vitamina D em pacientes com ou em risco de osteoporose: Declaração de posição do GRIO
A análise e literatura do Osteoporosis Research and Information Group (GRIO) comparou a suplementação diária e intermitente de vitamina D em pacientes com ou sem risco de osteoporose. Foi observado que a suplementação intermitente, ou seja, não contínua, em altas doses, ≥ 60.000 UI/mês, pode aumentar o risco de quedas, fraturas e mortalidade, enquanto a suplementação diária de 800–1000 UI, associada ao cálcio, reduz quedas e fraturas não vertebrais em idosos com deficiência de vitamina D. Recomenda-se medir os níveis de 25(OH)D antes da suplementação e manter concentrações entre 30–60 ng/mL. A suplementação diária é preferida, mas, na ausência de formas diárias acessíveis, doses intermitentes menores (≤50.000 UI) e em intervalos curtos são sugeridas como alternativa.
Leia mais: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1297319X2500017X
Estado da vitamina D e força muscular em uma coorte pan-europeia de crianças e adolescentes com peso normal e sobrepeso/obesidade
O estudo analisou a relação entre os níveis de vitamina D e a força de preensão palmar em crianças e adolescentes, considerando o estado nutricional. Foram incluídos participantes de 7 a <16 anos da coorte europeia IDEFICS/I.Family, com medições de 25-hidroxivitamina D e força de preensão em 2013 e 2014. Crianças com níveis adequados de vitamina D tiveram maior probabilidade de apresentar alta força de preensão (OR = 1,92), mas essa associação foi observada apenas em crianças com peso normal ou magreza (OR = 2,60). Crianças com sobrepeso (OR = 2,64) e obesidade (OR = 4,53) apresentaram maior força de preensão do que aquelas com peso normal/magreza, sugerindo que, nesse grupo, a maior força muscular pode mascarar a influência da vitamina D. Os achados destacam a importância da vitamina D para a força muscular e apontam oportunidades de atividade física para crianças com sobrepeso e obesidade.
Leia mais: https://link.springer.com/article/10.1007/s00431-025-06024-9