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Boletim Vitamina D

Ingestão e estado de vitamina D em crianças e adolescentes: Comparação de dietas vegetarianas, veganas e onívoras

A revisão avaliou 9 estudos publicados entre 2000 e 2023 sobre ingestão alimentar, níveis de 25-hidroxivitamina D (25(OH)D) e antropometria em crianças de 1 a 18 anos em dietas onívoras, vegetarianas e veganas. A ingestão de vitamina D foi consistentemente baixa em todos os grupos, com vegetarianos e veganos apresentando menores concentrações de 25(OH)D em alguns estudos, especialmente sem suplementação. Quanto à antropometria, vegetarianos e veganos apresentaram peso e altura semelhantes aos onívoros, mas com menor densidade mineral óssea. Dada a baixa ingestão de vitamina D em todas as dietas, a suplementação e o consumo de alimentos fortificados são recomendados, especialmente para crianças com exposição solar inadequada, para garantir níveis adequados de vitamina D, bem como a saúde óssea.

Link Estudo: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39428613/


 Efeitos da vitamina D relacionados à neuroplasticidade relevantes para seus efeitos neuroprotetores: uma revisão narrativa

Na presente revisão narrativa é destacado os mecanismos de neuroplasticidade da vitamina D e seus potenciais efeitos protetores em distúrbios como Parkinson, Alzheimer e depressão. A vitamina D tem se destacado como um neuroprotetor promissor devido ao seu papel na neurogênese, sinaptogênese e plasticidade sináptica, processos frequentemente comprometidos em doenças neurodegenerativas e psiquiátricas. Por meio de mecanismos genômicos e não genômicos mediados pelos receptores de vitamina D (VDRs), a vitamina contribui para a homeostase do sistema nervoso central, influenciando neurônios e células gliais. Sugerindo que a exploração desses mecanismos pode auxiliar no desenvolvimento de novas terapias frente às limitações dos tratamentos atuais.

Link Estudo: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S009130572400193X

 

Vitamina D e saúde neurológica: desvendando fatores de risco, progressão da doença e potencial de tratamento

O estudo investiga a relação entre vitamina D e doenças neurológicas, como Parkinson, Alzheimer e esclerose múltipla, sugerindo que suas propriedades imunomoduladoras e anti-inflamatórias podem oferecer efeitos neuroprotetores. A vitamina D atua reduzindo neuroinflamação, estresse oxidativo e preservando a barreira hematoencefálica, além de estimular a produção de fatores neurotróficos e regular a síntese de neurotransmissores. Evidências de estudos pré-clínicos e humanos indicam que níveis adequados de vitamina D podem melhorar desfechos clínicos e retardar a progressão de doenças. No entanto, pesquisas adicionais, especialmente ensaios clínicos em larga escala, são necessárias para determinar a dosagem ideal e confirmar os benefícios a longo prazo na função cerebral.

Link Estudo: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39440730/

Associação entre o índice triglicerídeos-glicose e o estado da vitamina D: uma revisão sistemática e meta-análise

A revisão sistemática e mata-análise investigou a relação entre o índice triglicerídeos-glicose (TyG) e o estado da vitamina D, analisando nove estudos publicados até fevereiro de 2024. Os resultados mostram que pacientes com deficiência de vitamina D apresentam um índice TyG significativamente maior em comparação com aqueles sem deficiência, especialmente em indivíduos com diabetes tipo 2 (DM2), hipotireoidismo subclínico e doença hepática metabólica (NAFLD). Além disso, foi observada uma correlação negativa entre os níveis de vitamina D e o índice TyG. Essas descobertas sugerem que a vitamina D pode ter um papel importante na saúde metabólica, destacando a necessidade de mais estudos para compreender os mecanismos e aplicações clínicas dessa associação.

Link Estudo: https://link.springer.com/article/10.1186/s12902-024-01743-w

 

A relação entre 25-hidroxivitamina D e marcadores de inflamação intestinal e sistêmica em crianças subnutridas e não subnutridas, de 6 a 59 meses

Este estudo comparativo transversal e prospectivo analisou a relação entre níveis séricos de 25-hidroxivitamina D (25(OH)D) e marcadores inflamatórios em crianças subnutridas e não subnutridas, além de avaliar os efeitos da suplementação de vitamina D. Os resultados mostraram que crianças subnutridas apresentavam níveis mais baixos de 25(OH)D, associados a maiores concentrações de TNF-α (Fator de Necrose Tumoral alfa) e FGF-21 (Fator de Crescimento Fibroblástico 21). A suplementação de vitamina D reduziu significativamente os níveis de TNF-α em 65% e melhorou outros marcadores inflamatórios, como AGP, enquanto a IL-1β (Interleucina-1 beta) aumentou. O estudo sugere que otimizar o status de vitamina D pode ajudar a reduzir a inflamação e melhorar o crescimento em crianças subnutridas. 

Link Estudo: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1043466624003119

 

Relação da vitamina D com a patogênese e os resultados da hidradenite supurativa: uma revisão sistemática

Esta revisão sistemática avaliou a relação entre deficiência de vitamina D e hidradenite supurativa (HS), uma doença inflamatória crônica da pele. A deficiência de vitamina D foi encontrada em 75-100% dos pacientes com HS, e a suplementação dessa vitamina melhorou os resultados clínicos em vários estudos. A deficiência de vitamina D também foi associada a maior gravidade da doença e a alterações genéticas no metabolismo da vitamina D e na queratinização. A vitamina D, com seu papel imunomodulador e anti-inflamatório, mostra potencial terapêutico para HS, contudo mais pesquisas são necessárias para definir a dosagem ideal.

Link Estudo: https://link.springer.com/article/10.1007/s00403-024-03534-8

 

O efeito da vitamina D na velocidade e qualidade da consolidação de fraturas pediátricas

O estudo avaliou o impacto da suplementação de vitamina D na consolidação de fraturas em 63 crianças com fraturas de antebraço e fêmur. Destas, 36 foram suplementadas e 27 não. Os níveis de vitamina D foram examinados quatro vezes: na lesão, 1, 3 e 5 meses após. O grupo suplementado mostrou consolidação mais rápida e de melhor qualidade, especialmente em fraturas de antebraço, que tiveram resultados superiores durante todo o acompanhamento. Para fraturas de fêmur, a diferença foi significativa apenas aos 3 meses. O estudo sugere que a suplementação de vitamina D pode acelerar a cicatrização de fraturas em crianças, recomendando sua avaliação e administração.

 Link Estudo: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/18632521241299624

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